Pablo Gabriel Ribeiro Danielli - Quando caem as flores no outono
Reza a lenda que quando nasceu, nos pampas chovia muito e uma trovejada em forma de versos, assustou o tal de doutor e sem querer riscou de caneta o vivente. Foi onde tudo se deu forma, mal respirava e o primeiro aroma que sentiu foi o da tinta, usada para descrever maravilhas e sonhos. Dai por diante, tudo foi natural e aquela tinta que ficou impregnada em seu sangue, encontrou a imaginação de um guri que sonhava acordado, não deu outra, versos e histórias surgiam sem parar. Assim o minuano se encarregou de espalhar pelo descampado esse mundo imaginário, tomando forma ao encontrar ouvidos e olhos das mais diferentes pessoas.
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Paulo F. S. Barbosa - As Boas Novas da Regeneração
Aqueles que lerem cada Mensagem deste livro o farão com os sentimentos que brotam do que foi escrito.
Tudo passando pelo filtro dos seus pensamentos e das suas razões.
Quando lerem novamente o farão com o filtro dos próprios sentimentos aquecidos por suas razões espirituais.
Oremos ao Pai para que isto aconteça e cada um encontre em si a Verdade do que está lendo.
Assim o fazendo estará tendo um encontro muito gratificante com o Amor.
Ao encontrar a razão do seu existir, terá a Felicidade do Amanhã se delineando na Certeza do hoje.
(Comentário dos Caminheiros)
Paulo Fernando da Silva Barbosa, natural de Santa Rosa, nasceu em 24/01/1944.
Lecionou Física e Matemática. Petroleiro de Coração, agora Orientador da Doutrina do Amor (Espírita).
Com a publicação da trilogia A DOUTRINA DO AMOR, o escritor PAULO F. S. BARBOSA oferece a todos que seguem – e aos que não conhecem – os ensinamentos da Doutrina Espírita um rico material para o enriquecimento humano através dos ensinamentos de Jesus. As publicações foram bem recebidas quando o autor, a convite da Editora Alcance, autografou na Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, em setembro de 2015. E o sucesso repetiu-se na Feira do Livro de Porto Alegre. Acompanhe a merecida repercussão de tão importante trilogia no país.
Em 2019 autor lança uma nova edição dos seus livros, agora em e-book, ou seja, um livro digital com o título de As Boas Novas da Regeneração. Junto com a Editora Alcance, o livro foi lançado e está disponível nas principais lojas virtuais, assim ficando mais fácil aos leitores adquirir sua obra.
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Paulo F. S. Barbosa - Toda doença tem cura - O passe de Amor
TODA DOENÇA TEM CURA – O passe de Amor
De Paulo F. S. Barbosa
Paulo F. S. Barbosa, o Nandinho, reverenciado por todos que o conhecem, é um homem iluminado, um Apóstolo moderno que vem trazer a estes tempos tão difíceis as mensagens espirituais que têm o propósito de aliviar, da Humanidade, as suas dores. E mais ainda – nestes tempos de aterradora pandemia – vem oferecer a cura pela palavra divina.
Toda doença tem cura, sim, porque o Homem tem fé e haverá de saber ouvir as palavras de Deus e da Ciência. O passe de Amor é, também, misericordioso e salvador.
Este é um livro breve, mas com lições e ensinamentos permanentes – como é o amor de Deus aos seus filhos. E as palavras deste livro comprovarão esta bênção curativa.
Rossyr Berny – editor
Paulo Fernando da Silva Barbosa, natural de Santa Rosa, nasceu em 24/01/1944.
Lecionou Física e Matemática. Petroleiro de Coração, agora Orientador da Doutrina do Amor (Espírita).
Com a publicação da trilogia A DOUTRINA DO AMOR, o escritor PAULO F. S. BARBOSA oferece a todos que seguem – e aos que não conhecem – os ensinamentos da Doutrina Espírita um rico material para o enriquecimento humano através dos ensinamentos de Jesus. As publicações foram bem recebidas quando o autor, a convite da Editora Alcance, autografou na Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, em setembro de 2015. E o sucesso repetiu-se na Feira do Livro de Porto Alegre. Acompanhe a merecida repercussão de tão importante trilogia no país. Em 2019 autor lança uma nova edição dos seus livros, e-book, com o título de As Boas Novas da Regeneração.
Em 2021, laça em formato impresso e e-book o livro Toda doença tem cura – O passe de Amor, junto com a Editora Alcance. O livro está disponível nas principais lojas virtuais, assim ficando mais fácil aos leitores adquirir sua obra.
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Paulo Inocenti - Cemo Tudo Grosso
A paixão pelo homem sulcou seu caminho fundindo vida pessoal e vida profissional. Uma atração congênita pelo humano absorvendo sentimentos, percepções e reflexões numa formação mosaica nas diversas áreas humanas, precoce e autodidata, complementada nas suas formações acadêmicas. A Escola eleita como o ponto de convergência e partida desta formação integral humana. Onde tudo que diz respeito ao humano, diz respeito á Educação tornando-se conteúdo escolar. Nesta direção: Criou a Educação Integral, promoveu a Ludopedagogia, Psicomotricidade e Corporeidade; Buscou formação autodidata em Filosofia e Antropologia; Formou-se em Educação Física, especializou-se em Educação infantil, doutorando-se em Psicologia; Ministrou mais de quatro mil conferencias em três décadas de trabalho por todo território nacional, num leque de temas promotores da formação integral; Outras três décadas de palestras para pais; Entre seus projetos trabalhou no Circo do Povo, construiu uma fabrica de brinquedo e um museu itinerante do brinquedo folclórico; Professor universitário; Escreveu inúmeras obras na área da Educação Integral; Motivação, auto-ajuda e qualidade de vida; entre outras realizações. Esta obra reflete todo este contexto, permeando e testemunhando todo o lado antropológico cultural deste seu caminhar. Escritor, Conferencista e Educador Paulo Inocenti.
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PAULO KRONBAUER - VINHOS FINOS – Gostos, estilos de vida e sociabilidade no consumo coletivo no Rio Grande do Sul.
ascido em Cruzeiro do Sul (RS), em 12 de junho de 1947. Graduado em Ciências Contábeis pela PUCRS, pós-graduado em Gestão Fazendária (2004), em 2012 concluiu mestrado em Ciências Sociais, com ênfase na Antropologia, pela PUCRS. Foi militar por cinco anos, formado no CPOR-PA, atuou em empresas privadas e em 2010 aposentou-se como Agente Fiscal do Tesouro do Estado, cargo que exerceu por 31 anos. O lançamento da obra VINHOS FINOS – gostos, estilos de vida e sociabilidade no consumo coletivo no Rio Grande do Sul, é o coroamento de um projeto pessoal, para quem desde cedo aprecia “um bom vinho”.
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Paulo Monti - Tempos de Vento
Tempos de ventos, em edição bilíngue, dá a exata medida da abrangência poética de Paulo Monti. Privilegiado por inúmeros leitores latino-americanos, brinda-nos a todos com tradução ao Espanhol de seus poemas. Merecidamente, pois foi homenageado em Buenos Aires pelo lançamento de seu livro anterior Poema no ar/Poema em el aire e igualmente, em 2010, conquista láureas em concursos literários como o do Projeto aBrace, do Uruguai. Fortemente a figura feminina marca a obra, sempre presente, mesmo quando a inspiração do poeta transborda para cantar as ruas de seu bairro, a gente de sua cidade e outras culturas de fala espanhola. Sem deixar de rememorar sua interiorana cidade de Itaqui, escreve, orgulhoso: Quero poder rever meu pago / dar paz aos meus fantasmas. Daí viaja ao Planalto Central onde, por vários anos, semeou seus passos inspirados na capital brasileira e colheu poemas de forte beleza. Enfim, este é Paulo Monti, poeta que faz do verso sua missão de vida. E dá vida aos seus sonhos e lutas através de livros, iguais a este contundente Tempos de ventos.
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Paulo Motta - A dieta do sexo
Paulo Motta é médico formado pela Fundação Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre, em 1977. É especialista em Ortopedia e em Medicina Antiaging; a primeira, com formação na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e, a segunda, com formação pela Faculdade John Kennedy, de Buenos Aires. É também diretor médico da Clínica Nuovavita e vem desenvolvendo palestras nos mais diversos congressos. Para escrever a presente obra dedicou vários anos de sua vida, sempre com uma visão séria, científica, fugindo das soluções fáceis. Devido à repercussão favorável de seu trabalho no campo da obesidade e suas soluções, aceitou convites para apresentar programas de televisão sobre o assunto. A Dieta do sexo é o primeiro livro de vários outros sobre o assunto tão preocupante a nível mundial.
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Paulo Roberto Machado da Silveira - Heusô - Demônios Cotidianos
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Paulo Silveira - Roteiro de Lúcidas Loucuras
É elogiável escritores empenharem-se a vida toda – avidamente – buscando um lugar ao sol no mágico mundo literário; em prosa ou em verso. Pois não bastasse Paulo Silveira conquistar um grande público com a publicação de dois livros – Heusô – Demônios cotidianos, em 2011 e Touros – Homens e ossos, em 2015, igualmente prosa – agora, em 2019, nos vem desafiar com a publicação de Roteiro de Lúcidas Loucuras, poesia. E do mesmo modo arrojado com que se entrega à narrativa, loucamente entrega-se ao verso. E nos chega com a segurança de um poeta veterano, inovador, sem pedir licença aos mais velhos, com sua ousadia poética. (…)
Senhor da prosa e da poesia, este é o Paulo Silveira que, nestas páginas se entrega e impressiona. Ricamente.
Rossyr Berny – Editor
Paulo Roberto Machado da Silveira é natural da agitada capital porto-alegrense, mas há muito divide residência entre as belas São Sebastião do Caí e Gramado.
É aposentado da Caixa Econômica Federal. Cursou Ciências Econômicas na UNISINOS e vários outros cursos, na área administrativa, na Universidade SEBRAE de Negócios. Por muito tempo foi colunista do jornal Vale dos Sinos e da revista Rua Grande, ambos de São Leopoldo, também tendo colaborado para o jornal Fato Novo, de São Sebastião do Caí.
Publicou vários contos, tendo sido um dos vencedores do concurso de contos de âmbito nacional “O Folclore da Caixa”, participando do livro que levou o mesmo título. Também tem alguns contos publicados no jornal “João de Barro”, da CEF. Publicou dois livros de contos com ótima aceitação pelo público leitor: Heusô – Demônios cotidianos, em 2011 e Touros – Homens e ossos, em 2015.
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Paulo Silveira - Touros, homens e ossos
Paulo Roberto Machado da Silveira é natural da agitada capital porto-alegrense, mas há muito mora na tranquila e bela São Sebastião do Caí, região metropolitana. É aposentado da Caixa Econômica Federal. Cursou Ciências Econômicas na UNISINOS e vários outros cursos, na área administrativa, na Universidade SEBRAE de Negócios. Por muito tempo foi colunista do jornal Vale dos Sinos e da revista Rua Grande, ambos de São Leopoldo, também tendo colaborado para o jornal Fato Novo, de São Sebastião do Caí. Publicou vários contos, tendo sido um dos vencedores do concurso de contos de âmbito nacional “O Folclore da Caixa”, participando do livro que levou o mesmo título. Também tem alguns contos publicados no jornal “João de Barro”, da CEF.
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Pedro Stiehl - Era uma vez em dezembro
Pedro Stiehl é natural de Montenegro RS. Foi finalista do Prêmio Açorianos de 2004 com o livro Bárbaros no Paraíso. Publicou a novela infanto-juvenil Vida fora da gangue (WS, 2000), Breviário Profano (Poemas, IEL, 2000), Bárbaros no Paraíso (Romance, WS, 2003), Rapsódia em Berlim (Contos, AGE, 2006) e O livro das fraquezas humanas (Poemas, Casa Verde, 2010)
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Pio Furtado - Em nome do Senhor
O título Em nome do Senhor não diz, desde logo, que o texto é romance policial.
Pio Furtado inicia a narrativa com dois longos parágrafos, pura descrição da personagem sacerdote, com suas impressões pessoais sobre a cidade e sobre as confissões que ouve diariamente.
A história é conduzida por narrador onisciente, tudo sabe e tudo vê, no passado e no presente e, se quisesse, também no futuro. E desde o início presenteia-nos com um rodízio de personagens que frequentam mesmas frases, num estilo muito difícil para um escritor, mas que Pio Furtado logra sucesso. Seus parágrafos são, como regra, longos e isso exige do leitor paciência e atenção, porque a quantidade de informações é como uma cachoeira.
O tema é interessante e desperta a curiosidade: a justiça por mão própria pelo confessor que busca a reparação para as vítimas que choram no confessionário. Lembrei um conto que escrevi há muitos anos, sob o título Oferta Especial, onde os pais de dois jovens, um assassinado e outro sobrevivente de um assalto para roubar tênis, e o que eles fazem por conta própria.
Surge o antagonista, um promotor de justiça, noivo de parente do sacerdote que desconfia do padre como autor dos crimes na paróquia.
No romance policial existem dois segredos de escritura que, não sendo bem-sucedidos, o Autor não logra sucesso: os anticlímaxes, o clímax e o(s) ponto(s) de virada. O anticlímax, como o termo sugere, brinca com o leitor, parece ser o clímax, o momento maior do conflito, mas que é desfeito a seguir; e podem ser vários anticlímaxes. Mas clímax, o momento maior, é só um, e deve ser bem-posto ao final do texto. E Pio Furtado sai-se bem na empreitada.
O ponto de virada, que podem ser vários, mas não muitos; talvez dois ou três; é o pontapé na cadeira para derrubar o leitor. A narrativa está sendo conduzida para uma direção e altera seu rumo. Há um ponto de virada neste livro e não me detenho neste ponto para não subtrair ao leitor o prazer do texto. Poderia dizer algo sobre a verossimilhança, muito presente no romance policial, mas que, sendo esse gênero literário, permite discutir-se sua qualidade ou intensidade. Veremos o que resultará no espírito do leitor ao deparar-se com o ponto de virada nesta obra. Que é, basicamente, o único.
O romance, como narrativa longa, é desafio para o escritor. Romance policial é desafio mais instigante, o Autor está sempre sobre o fio da navalha, um escorregão e põe tudo a perder. Friedrich Dürrenmatt escreveu A promessa com a vontade de criticar o gênero, é o que dizem. O seu personagem-narrador afirma, a certa altura: “Para ser sincero, nuca tive os romances policiais em alta conta e sinto muito que o senhor também os escreva. Perda de tempo. Vocês constroem ações de um jeito lógico, e tudo segue como um jogo de xadrez, aqui o criminoso, aqui a vítima, aqui o cúmplice, aqui o beneficiário; basta que o detetive conheça as regras e refaça os movimentos, logo ele terá posto o criminoso em xeque, ajudado a justiça a triunfar. Essa ficção me deixa furioso.”
EM NOME DO SENHOR é para ser saboreado como o vinho, aos goles, bem acomodado. Pio Furtado sabe escrever. O mais cabe à recepção do leitor.
José Carlos Rolhano Laitano
Cadeira nº 27 da Academia Rio-Grandense de Letras.
www.josecarloslaitano.com.br
José Pio Rodrigues Furtado é médico, cirurgião oncológico, professor e escritor. Formou-se em 1983 na Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, hoje Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Na medicina tem inúmeros trabalhos apresentados e publicados em diversas revistas científicas nacionais e internacionais. Teve intensa participação e militância nas entidades médicas do Rio Grande do Sul, sempre na defesa dos anseios da categoria. Autor dos romances: Neoplasia: O homem e o peso de sua sombra, Anatomia de um certo cirurgião, Vilipêndio e O Derradeiro Bandeirante. É membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores – ABRAMES – RJ.
Durante 30 anos foi professor de Anatomia Humana e atualmente continua como preceptor das residências em Cirurgia do Trauma no Hospital Cristo Redentor/GHC e Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Porto Alegre, onde também opera há mais de três décadas.
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Pio Furtado - Neoplasia - O homem e o peso da sua sombra
José Pio Rodrigues Furtado é natural de Porto Alegre, nasceu em 1955. É escritor, médico, Cirurgião Oncológico, formado pela antiga Faculdade Federal de Ciências Médicas, hoje Faculdade de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Na medicina tem inúmeros trabalhos apresentados e publi-cados em diversas revistas cienti-ficas. Teve intensa participação e militância nas entidades médicas do estado do Rio Grande do Sul; sempre envolvido com o ensino e o academicismo. Durante 25 anos foi professor de Anatomia Humana e atualmente continua como preceptor das residências em Cirurgia do Trauma, no Hospital Cristo Redentor/GHC e Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Porto Alegre, onde também opera há mais de 20 anos.
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Pio Furtado - O Derradeiro Bandeirante
ODERRADEIRO BANDEIRANTE
Escritor já afirmado graças a romances como Neoplasia – o homem e o peso de sua sombra, Anatomia de um certo cirurgião e Vilipêndio, Pio Furtado,com O derradeiro bandeirante, oferece agora ao leitor uma narrativa ambientada no século XVIII nas imensidões deste país-continente, habitadas por aborígenes em seus primeiros contatos com o dito “civilizado” homem branco que seria, talvez ironicamente, o flagelo dizimador das culturas primitivas que, não sem tremendos sacrifícios, teima em subsistir neste século XXI, adaptando-se, como quem diz, aos usos e costumes desta cultura outra que ainda longe está dos verdadeiros parâmetros de uma civilização.
Senhor de uma cultura admirável, o autor utiliza seus conhecimentos sobre a história da conquista e domínio deste território sul-americano não para referendar o que o foi forjado como verdadeiro para a divulgação a partir mesmo dos bancos escolares, porém, bem ao contrário, para desvelar o que aconteceu nesta parte do orbe, atendendo as circunstâncias da época das conquistas deste vasto território, marcado pelas disputas em nada amistosas entre espanhóis e portugueses, com a atuação possível dos “soldados” de Inácio de Loyola a tentar uma forma de convívio mais humano, pode-se dizer, a partir do exercício do verdadeiro espírito cristão.
Com fundamento na conquista bárbara do território, efetuada por homens cujos princípios obedeciam somente o que lhes ditava a cobiça pelos bens terrenos que deviam ser acumulados pelo simples prazer do acúmulo, os bandeirantes a quem o Brasil deve a maior parte do território de que hoje dispõe, agiram como braços armados, uma extensão bélicadoque os Senhores da Guerra, instalados em seus cômodos gabinetes, determinavam para a exploração das riquezas – ouro, prata, pedras preciosas, de modo primacial – que deveriam ser enviadas para os centros onde tais senhores viviam, pensando sempre na ostentação própria, sem qualquer preocupação com os servos que deviam penar nas glebas, unicamente à espera do alívio final que só a morte lhes era capaz de proporcionar.
Consciente dessa fera realidade, sem arvorar-se juiz ou censor, o autor constrói uma narrativa sem heróis e sem vilões, mas de gente sofrida, vítima das circunstâncias que não são capazes de modificar, por não terem a condição de transformarem-se em líderes, salvando suas circunstâncias, única possibilidade de salvarem-se, como ensinou o grande filósofo espanhol José Ortega y Gasset (09/05/1883-18/10/1955). Quem mais se aproxima dessa possibilidade é justamente Jão Lobo, um instrumento eficaz e eficiente nas lides para as quais foi treinado, mas que …
Neste ponto devo deixar ao leitor o envolvimento com a apreciável construção de Pio Furtado, sua forma de construir os longos parágrafos, sem nunca perder o fio da meada, pelo contrário, desafiando o leitor a acompanhá-lo pelos meandros da narrativa, a fim de não perder a essência do narrado.
Obra singular que provoca o leitor a (re)tomar o conhecimento de nossa realidade como seres individuais e como partícipes de uma coletividade que ainda está distante da verdadeira civilização onde o respeito aos princípios morais e éticos devem prevalecer para garantir a possibilidade de atingir-se um bem comum, O derradeiro bandeirante soma-se àquelas criações que provocam a reflexão, contribuindo para que, como seres políticos, isto é, vivendo e participando da polis, deixemos a barbárie e a zona de conforto para nos transformarmos em agentes de nosso próprio destino.
José Édil de Lima Alves
Doutor em Letras – UFRJ – Membro da Academia Rio-Grandense de Letras
José Pio Rodrigues Furtado é natural de Porto Alegre, nasceu em 1955. É escritor, médico, Cirurgião Oncológico, formado pela antiga Faculdade Federal de Ciências Médicas, hoje Faculdade de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Na medicina tem inúmeros trabalhos apresentados e publi-cados em diversas revistas cienti-ficas. Teve intensa participação e militância nas entidades médicas do estado do Rio Grande do Sul; sempre envolvido com o ensino e o academicismo. Durante 25 anos foi professor de Anatomia Humana e atualmente continua como preceptor das residências em Cirurgia do Trauma, no Hospital Cristo Redentor/GHC e Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Porto Alegre, onde também opera há mais de 20 anos.
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Pio Furtado - Anatomia de um certo cirurgião
José Pio Rodrigues Furtado é natural de Porto Alegre, nasceu em 1955. É escritor, médico, Cirurgião Oncológico, formado pela antiga Faculdade Federal de Ciências Médicas, hoje Faculdade de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Na medicina tem inúmeros trabalhos apresentados e publi-cados em diversas revistas cienti-ficas. Teve intensa participação e militância nas entidades médicas do estado do Rio Grande do Sul; sempre envolvido com o ensino e o academicismo. Durante 25 anos foi professor de Anatomia Humana e atualmente continua como preceptor das residências em Cirurgia do Trauma, no Hospital Cristo Redentor/GHC e Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Porto Alegre, onde também opera há mais de 20 anos.
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Pio Furtado - Vilipêndio
Durante 30 anos foi professor de Anatomia Humana e atualmente continua como preceptor das residências em Cirurgia do Trauma, no Hospital Cristo Redentor/GHC e Cirurgia Onco-lógica da Santa Casa de Porto Alegre, onde também opera há mais de três décadas.
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Pióca Salgado - Reflexo no espelho - Art. 1º da constituição do Reino do Pai
Maria Vicencia Barbosa Salgado, conhecida por Pioca, nasceu em Osório, filha de Elmarino da Silva Barbosa e Maria Delurdes
da Silveira Barbosa (falecidos), é a última de 7 irmãos.
Formou-se em Estudos Sociais pela Faculdade de Ciências e letras de
Osório (FACOS), e em Direito pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).
Foi professora, serventuária da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul aposentada, e hoje é advogada.
Casada com Gilmar Nunes Salgado, é mães de três filhos: Manuela, Eduardo e Vitória.
É cristã, gosta de ler e escrever, sendo a Bíblia Sagrada seu guia de vida.
Em 2009, lançou seu primeiro livro: Todos Somos Herdeiros do Pai, em que correlaciona as questões da fé com a justiça humana.
É pregadora e palestrante em igrejas e escolas, cujo assunto atinge jovens e pais, e onde os temas variam entre: autoestima; fé; direitos individuais e coletivos.
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