Schariza Barberena - O sol veio para partir
Cuidado. O sol veio para partir contém uma bomba. Pulsante, viva, subterrânea, subcutânea. Sob a aparente delicadeza dos meios expressivos, que vagam entre o poema e a narrativa poética, subjaz uma forte indignação com o mundo que nos deram para viver, com suas convenções de fachada. Nem sempre detectáveis a olho nu, elas pretendem vender por normalidade o que é medonhamente injusto ou, apenas, patético.
A mirada de Schariza Barberena é implacável; não se deixa cooptar pelas aparências, e, quase sempre utilizando de maneira brilhante a ironia, vai a fundo com sua lupa de arqueóloga. Em meio a isso, proeza da escritora, há espaço e tempo para a ternura e o amor; sim, ela não abdica de ser espada e pluma, numa dessas mágicas que só a literatura pode proporcionar. Leia este livro. A bomba está aí, e cabe a você descobri-la – mas não desarmá-la; com isso, você ajuda a melhorar o nosso tempo. O que não é pouco.
Luiz Antonio de Assis Brasil
Schariza Barberena nasceu em Porto Alegre, onde reside com seu marido e filhos. É formada em Letras (FAPA) e Mestre em Teoria Literária pela PUCRS. Participou de coletâneas com poemas e contos. O sol veio para partir é sua primeira obra individual no mundo literário.
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Selmar Carbajal - 101 ditos populares gabrielenses
Por muito tempo, com zelo artesanal e cuidado literário, o escritor Carbajal Borges teve o cuidado do ourives para chegar a estes 101 Ditos Populares Gabrielenses. Aqui vemos reunidos verdadeiras joias que nos levam a hilárias recordações, tipo: No tempo do balearam o Doca na asa!: Pessoa que tenta não mostrar que está embriagado, tudo que fala, começa a rir. E ditos mais contemporâneas como No tempo da boazuda.: Mulher atraente de quadris largos que deixa os homens babando.No mais, divirta-se com outros 99 ditos reunidos pelo escritor gabrielense.
Rossyr Berny
Editor
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Sérgio Clos - Premissas
Para encarar o mundo de diversidades e adversidades sem que percamos o nosso equilíbrio mental e físico, urge refletirmos que:
A postura mental deve ser sempre positiva.
O sorriso e o abraço são enormes forças positivas tão importantes para quem dá e para quem recebe.
Somos muito maiores do que realmente pensamos que somos.
Temos muito mais poderes do que pensamos que temos.
Deus é sábio quando joga os problemas no nosso colo, pois Ele sabe que os resolveremos, não importa o tamanho destes.
Servir aos outros é um dos caminhos para ser feliz.
Quando ficamos deprimidos é porque algo em nós está em excesso.
Não tenha medo de envelhecer, cada idade tem o seu encanto.
Sérgio Clos
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Sheila Schildt - Sangue na Lua e outros contos
Sangue na Lua possui algo fundamental num bom livro de contos: a unidade temática. E o melhor: a harmonia textual com uma narrativa convincente. E, por mais incrível que pareça, há verossimilhança, algo as vezes difícil de conseguir. Outro ponto positivo é que muitas vezes o leitor parece estar vivendo um filme, mais do que estar lendo um livro, algo como: “Não sei quanto tempo o golpeio com o machado. Quando final-mente o cansaço me arrebata e os braços já não obedecem, o que tenho diante de mim não parece ter sido um homem.” Sheila Schildt comprova sua profunda experiência teórica com relação à escrita, ao provocar e chocar de uma maneira inteligente e interessante, características de quem tem o texto inventivo sob controle. Destaque-se, entre tantos contos, O livro. Contundente. “Já dentro do escritório, a visão foi medonha: aquele ser, debruçado sobre a mesa, tendo na mão uma pena e à frente um livro, não poderia ser ela.” A unidade da obra mantém e fecha com um longo conto “Quando eu era professor na Escola Elizabeth para meninas”, rica e inquietante narrativa psicológica. Mais dizer seria trair a autora e o final brilhante da publicação. Bom proveito.
Sheila Schildt é Psicóloga, atuando na área da Assistência Social em Porto Alegre/RS, escrevendo nas horas vagas. Contribui como resenhista no blog Dear Book. Apesar de alguns dos seus contos já terem sido publicados em antologias, este é seu primeiro livro.
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Silene Montenegro Barbosa - Colcha de Retalhos
Na colcha de retalhos de Silene Montenegro Barbosa cabem seus inteiros poemas. Inteiros pela emoção que transmitem, não ficam pedaços pelo caminho, meias-palavras. Tece a coberta uniforme do que é dito sem nenhum receio ou pudor, pois precisa proteger do frio da indiferença e das insensibilidades. Por isso nos vai tão fundo no peito, na mente, no olhar, no sentir. Essa é a inteira Silene, liberando o que nos inquieta. Catarse. Respostas em versos, luzes em versos:
Se eu partisse hoje choraria
pelos abraços que deveria ter dado e não dei,
pelas palavras que deveria ter dito e calei.
Colcha de retalhos é feita dos mais variados tecidos: organza, cambraia, seda. A poeta os organiza com versos. Múltiplos. Todos com focos luminosos à família, ao amor, à perda, à vida e também às realizações. Sobretudo à vida, com suas perdas e lucros:
Perder é a tragédia mais constante
da existência humana:
começamos e terminamos perdendo.
Por que não viemos a este mundo preparados para isto?
Por que dói tanto?
Doeria mais, poeta, se não escrevesse e nos brindasse com teu belo livro.
Fecho os olhos e fecho essas palavras com os dois primeiros versos de sua obra:
“Para dizer a verdade,
não sei se sobrevivo sem meus retalhos.”
Rossyr Berny – Editor
Viaja frequentemente para os Estados Unidos em visita a sua filha, genro e netinha Julia, onde residem há seis anos.
Cultiva o hábito da leitura, de assistir bons filmes, encontrar a família e amigos, além da poesia que, desde cedo, faz parte de sua vida.
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Silvia Caminha - Maria Molhada
Agradecimentos:
Ao pessoal de Uruguaiana, em especial a minha sobrinha Maria Luiza.
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Silvia Caminha - João Seco - O menino que não gostava de água
Silvia Maria Sacco Caminha nasceu em Porto Alegre, no bairro Higienópolis, em 02/04/48. É de descendência ítalo/portuguesa, com sobrenome de mãe (Sacco) e de pai (Caminha), fortes historicamente, mas, no cotidiano, trazem embaraços, muitas vezes, causando risos da composição dos dois. Criada com irmãos homens, aprendendo cedo as traquinagens dos meninos, somadas à sua maneira moleca de ser. A afinidade com as crianças acompanhou sua vida, criando momentos maravilhosos de convivência, vindo daí a vontade de escrever, aproximando-a cada vez mais desses anjos materializados.
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Silvia Caminha -
Silvia Maria Sacco Caminha nasceu em Porto Alegre, no bairro Higienópolis, em 02/04/48. É de descendência ítalo/portuguesa, com sobrenome de mãe (Sacco) e de pai (Caminha), fortes historicamente, mas, no cotidiano, trazem embaraços, muitas vezes, causando risos da composição dos dois. Criada com irmãos homens, aprendendo cedo as traquinagens dos meninos, somadas à sua maneira moleca de ser. A afinidade com as crianças acompanhou sua vida, criando momentos maravilhosos de convivência, vindo daí a vontade de escrever, aproximando-a cada vez mais desses anjos materializados.
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Sílvio Melo - Bucaneira - Um arriscado resgate
Histórias de piratas sempre atraíram as pessoas devido ao fascínio pelas aventuras, atitudes, seja na literatura ou no cinema, com imagens heroicas ou até caricatas nas feições de atores como Errol Flynn e Johnny Depp. Mas na maioria das vezes perdeu-se o caráter verossímil destes seres.
Silvio Melo, em seu livro Bucaneira, busca resgatar um aspecto mais real destas personas e inova ao destacar uma incrível mulher que, com sua coragem e ousadia ganha o respeito de duros piratas e a admiração de um capitão ao saírem em busca de um tesouro. Uma mulher avante em suas atitudes. O autor, ex-piloto de linha aérea, deixa os ares com desenvoltura para navegar com uma linguagem fluida e criativa este mundo não tão bem explorado.
Silvio Melo calibra de forma coerente as farras, combates, desejos envoltos naqueles mares, ora de forma mais bruta: “Não comerão nem os malditos e fétidos biscoitos de marinheiro enquanto esse vento continuar! Trabalhem cães, ou seremos apanhados pela tempestade!” ou até de maneira irônica e perspicaz sobre uma cafetina: “uma holandesa rosada e bochechuda com cerca de 35 anos, 15 dos quais demolindo colchões”. Bucaneira, um livro fascinante e de grandes descobertas.
Os Editores
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Para adquirir o livro basta fazer um deposito com o valor do livro na conta do autor e comunicar a Editora Alcance pelo e-mail: contato@editoraalcance.com.br.
– CONTA:
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1873
Conta Poupança: 47.064-5
Operação: 013
Sílvio Melo, músico, compositor e Aviador, começou na carreira aviatória como professor titular de Navegação Aérea e adjunto em Aerodinâmica e Meteorologia na EAPAC (Escola de Aperfeiçoamento e Preparação da Aeronáutica Civil), no Rio de Janeiro, no ano de 1970. Atuou como piloto executivo e posterior-mente como piloto de linha para Rio-Sul Serviços Aéreos/Varig S/A. O tempo de exercício na profissão atingiu a marca de quarenta anos de trabalho e milhares de horas de voo sobre as Américas do Sul e Norte, Europa Ocidental e África. Dessas experiências brotou a vontade de escrever sobre a ciência da navegação e as grandes travessias. Tendo sido a literatura uma constante em viagens e estudos, o tema escolhido como eixo foi o das navegações e grandes travessias através dos tempos. Os piratas foram os perso-nagens escolhidos em razão de terem sido eles também grandes navega-dores, além de figuras clássicas do universo literário infantil e adulto.
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Simone Bilhalva - Sou Luz! Sou Cor!
Simone Bilhalva, jornalista e fotógrafa gaúcha é holística de cores e imagens por escolha, dedicação, estudo e paixão pelas possibilidades infinitas da maior e mais intensa pós graduação possível – o mundo- além de ser certificada em jornalismo, letras, linguagem publicitária, cinema, intercultura, imagem e marketing pelas Universidades de Franche Conté – Besançon/ França, UfPel e UcPel / RS, ESPM- Sul / Escola Superior de Propaganda e Marketing, UNL – Nova de Lisboa / Portugal. souluzsoucor.com.brAs cores “estão posicionadas” em todo o universo harmoniosamente vibrantes inspirando o homem em todas as áreas com seus efeitos, harmonia e temperatura, impregnadas de simbologia e significado! Elas, as cores, só querem ser usadas!!!
E, nesta obra, além de se apropriar das cores por todas as páginas que sempre reservam espaços a espera da expectative colorida do leitor (artista) entregue a divertida e estimulante tarefa de distribuir cor por aí dando mais cor a vida em uma intensa transformação multicor.
Sou Luz! Sou Cor! Oferece um mundo de interação com atividades praticas de colorir e momentos de auto conhecimento, diversão, descoberta da possibilidade de um mundo mais brilhante e colorido bem ao alcance de cada um na ponta de seus lapis de cor e de sua mente livre e criativa!!
Venha SER LUZ! SER COR!!
Simone Bilhalva, jornalista e fotógrafa gaúcha é holística de cores e imagens por escolha, dedicação, estudo e paixão pelas possibilidades infinitas da maior e mais intensa pós graduação possível – o mundo- além de ser certificada em jornalismo, letras, linguagem publicitária, cinema, intercultura, imagem e marketing pelas Universidades de Franche Conté – Besançon/ França, UfPel e UcPel / RS, ESPM- Sul / Escola Superior de Propaganda e Marketing, UNL – Nova de Lisboa / Portugal. souluzsoucor.com.br
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Sofia Brunstein - Arquivos escritos
Sofia Brunstein, neste livro dos seus primeiros poemas, já nos mostra a que veio.
Já nos incita a novas emoções, nos leva a acreditar que a Língua Portuguesa será novamente brindada com um verdadeiro talento, terá um novo respirar de puro contentamento. Poemas que nos fazem leves, por vezes, envoltos em emoções profundas e contundentes.
Silzá Tramontina – Psiquiatra/ Terapeuta
Sofia Brunstein tem o hábito de escrever desde os treze anos. Durante o tempo em que esteve presente em âmbito escolar, efetuou, no curso de Escrita Criativa, participação na elaboração do livro virtual O lugar em que eu vivo e de um diário literário próprio.
Adepta de diversos estilos redacionais, tem a poesia como o estilo mais recorrente em seu cotidiano – fato que não exclui a sua capacidade e criatividade frente à criação de contos, verbetes e demais gêneros do meio. Ademais, ainda se tratando do campo literário, realizou no ano de 2021 mais um feito nessa área: foi convidada a participar da antologia Caminhos da Perseverança, produzida pela União Brasileira de Escritores do Rio Grande do Sul.
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Solange Rodrigues - Negrinho do Pastoreio - Uma lenda gaúcha
Um verdadeiro achado o livro que ora Solange Rodrigues nos apresenta. Não satisfeita em realizar uma rica releitura da clássica lenda gaúcha, ressuscita O Negrinho do Pastoreio em um novo Homem. Como se houvesse retomado vida em novo continente, o africano. Agora conquistando com justiça a sua dignidade, vencendo o mal e a discriminação; retribui a injustiça com a justiça; a desigualdade com a igualdade.
Solange Rodrigues é artista plástica autodidata. Manifesta sua arte em obras diversas, não se detendo em um tema específico ou seguindo regras. Utiliza técnicas muitas vezes fora do convencional, talvez por não haver estudado formalmente arte nem pintura. Atua em diferentes áreas, extravasando sua imaginação também na criação de moda e agora, atrevendo-se a escrever. Entre suas obras plásticas destacam-se: a série Orixás; o Altar da Capela Nossa Senhora dos Navegantes; na Praia de Rondinha Nova – Município de Arroio do Sal; ilustrações no livro Benzedeiras e Benzeduras, de Elma Santana e Delizabete Seggiaro, além do mural em homenagem ao Negrinho do Pastoreio, pintado na divisa de sua residência, medindo 14,50 m x 4,50m, o qual se tornou um Santuário ao Negrinho, onde seus devotos fazem pedidos e agradecem as graças alcançadas e recebidas.
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Sonia Cerato - Autopesquisologia
APRESENTAÇÃO
PREZADO (A) AUTOPESQUISADOR (A) E COLEGA EVOLUTIVO(A)
Direitos. Os direitos evolutivos são os mesmos para todos nós.
Assistência. Todos nós viemos ao mundo para assistirmos uns aos outros e sermos felizes. Inexiste missão ou programação de vida para o sofrimento, a dependência ou a subjugação de qualquer natureza.
Decisão. O que decidimos fazer nos momentos de sucesso ou de crise depende sempre da forma como encaramos a vida e nos relacionamos com os demais. Em essência, quem dá sentido a tudo que acontece conosco somos nós próprios.
Aprendizagem. Os fatos multidimensionais evidenciam que cada um de nós – consciência em evolução – é sempre autaprendente.
Repetência. No entanto, só aprendemos através de muitas repetências no megalaboratório do Cosmos.
Escolas. Existem inúmeras escolas formais, com fartos e ricos currículos, onde cada aluno desenvolve habilidades, especializações, genialidades assimilativas por intermédio de campeonatos de competência e eficácia.
Validade. Embora válida e necessária, esta genialidade é disjuntora, porque isola o conhecimento externo do individuo.
Consciência. O objeto do saber pode ser adquirido, com maestria, sem que jamais tangencie o sujeito, o aprendente, a consciência, porque o conhecimento oferecido não ensina a viver orientando para a real razão da existência humana: ser útil à humanidade.
Superação. Um dos objetivos deste caderno de campo e do laboratório teórico-prático, Autopesquisarium, oferecido pela EAC, é contribuir para a superação do analfabetismo decorrente da autoignorância, da falta de lucidez milenar.
Autodescoberta. Ao favorecer a autodescoberta, você aprenderá: pensando, refletindo, discernindo, autopesquisando-se, autorretratando-se, autoaceitando-se, autoflexibilizando-se, auto-amando-se, autouniversalizando-se, autoconscientizando-se à medida que se reeduca para a autolu-cidez multidimensional – conquista da real felicidade da consciência.
Autolucidez. A autolucidez é o foco do trabalho deste livro e da EAC – Escola da Autopes-quisa da Consciência.
SOMOS HOLOBIBLIOTECAS AMBULANTES CONTENDO
OS LIVROS AUTOBIOGRÁFICOS ESCRITOS POR NÓS PRÓPRIOS
EM CADA SERIÉXIS. A AUTOLUCIDEZ FACULTA A LEITURA
DA HISTÓRIA DE CADA CONSCIÊNCIA.
Reencontros. A autora deseja que nenhuma consciência passe em vão ao nosso lado. As-sim, os reencontros trazem resultados pró-evolutivos.
O desafio está lançado, cabe a cada um de nós a decisão e a responsabilidade quanto à trajetória evo-lutiva escolhida, a velocidade e grau de fraternismo impresso ao processo de evolução pessoal.
Boas pesquisas, bom laboratório, boas descobertas a todos nós, com afetividade,
Sonia Cerato.
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COMPRAS DIRETO COM A AUTORA: (51) 9250.1180
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Sonia Marli da Rosa Ferreira - Quando o sol se põe
Diz-se que a Poesia é a arte da juventude e, a Prosa, da maturidade. Meia verdade. Pode-se ser bom poeta quando ainda moço, apesar de incomum; e a maturidade, apenas, não assegura qualidade alguma. Mas Sonia Marli da Rosa Ferreira mostrou-se boa poeta nas primeiras publicações e agora ensaia-se bem na prosa mostrada em seu sexto livro “Quando o sol se põe”.
Os contos, cada qual com uma heroína, ou nem tão – Helena, Paula, Janaína, Lúcia, Marcela e outras tantas – desfilam aventuras bem interes-santes. Geralmente picantes, capazes de atiçarem curiosidades, tanto masculina quanto feminina. Impossível não nos identificarmos com algumas das 22 histórias de Sonia Marli da Rosa Ferreira, pois são aconte-cimentos que facilmente nos vemos enfrentando no nosso cotidiano. Mas, com o talento narrativo da autora, tornam-se peças literárias que nos promovem a vontade de continuar no “devoramento” do livro.
Sentimos Sonia Marli vestindo-se na pele de cada uma de suas personagens. Faz isso com gosto e saber, pois é convincente a cada pele feminina que veste.
Mais não se precisa dizer para que o leitor se delicie com estas histórias muito interessantes.
Sonia Marli da Rosa Ferreira nasceu em Alegrete-RS, e aniversaria em 12 de julho. Com um ano e meio de idade foi morar em Sant’Ana do Livramento-RS, onde estudou em várias escolas. Trabalhou como Funcionária Pública Federal e formou-se em Turismo pela PUC-RS. Atualmente, reside em Porto Alegre-RS. É autora dos livros de poemas: Paixão, Idas e Vindas e dos livros infantis: Luizinho e o Tesouro, e O Gatinho Sofio. Participa ativamente de feiras de livros, como as de Porto Alegre, desde 2007, e também de Viamão, Arroio do Sal, São Gabriel, entre outras. Em 2011, participou da coletânea Escritos IV. Convidada pela Alcance, fez parte do grupo de autores que lançou vários livros na Bienal de São Paulo/2012, uma experiência gratificante para todos os escritores. E já se prepara para apresentar a obra, em novembro, na próxima Feira de Porto Alegre, e na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, no próximo ano. Quando o sol se põe é seu primeiro livro de contos. Pretende investir mais tempo na escrita de livros desse gênero.
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Soninha Porto - DoEU
Quem escreve deseja o quê? Deseja o texto. Se quisesse apenas se expressar, dizer seus sentimentos, teria meios muito mais fáceis. Não teria que passar pelo trabalho de selecionar e combinar palavras, de descobrir surpresas de significados, de harmonizar sons e imagens. Escrever dá trabalho. É isso que Soninha Porto está revelando poema a poema. Aqui, nesse conjunto de textos, está o resultado dessas suas experiências de vida e de linguagem. É uma etapa de uma longa caminhada. Sua poesia vai continuar depois desse livro. Aliás, a poesia para Soninha Porto não se restringe ao livro. Está nas inúmeras atividades e eventos, reais e virtuais, de que participa. Para essa comunidade de amantes do texto poético, que já estava reivindicando um volume seu, a poeta chega trazendo textos variados. Curtos e irônicos, longos e amargos, eróticos e ousados. Tem pra todos. Meus preferidos, aqui, são os amargos, os que tratam da velhice, da perda das ilusões, do desejo em conflito com a passagem do tempo. É difícil falar de perdas. Soninha Porto consegue.
Ricardo Silvestrin
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Stella Vives - Stella Vives
Stella Vives é poeta experiente e garimpa do cotidiano as palavras e os sentimentos que transforma em Poesia. Lapida o bruto para extrair a essência. E mais: faz isso de maneira muito natural, deixando que a fluidez do ritmo de suas emoções transpasse para a forma lírica sem a pretensão de prender-se a uma única maneira de elaboração estrutural poética. Entende que o valor literário da sua poética vive mais no conteúdo do que na forma, contudo, desfila com maestria em ritmos, rimas e sonoridades leves e agradáveis de ler. E segue, segura, oferecendo o Tempero da vida: “O sal da terra não tem mais gosto / e o sabor da vida perdeu-se no ar… / O ar não tem mais leveza / e a natureza geme, ainda, no mar…”. Por isso Pétalas sobre cetim é carregado de emotividade, como no belo poema, entre dezenas de outros, Sofrências: “Já não sentia a ponta dos dedos / entorpecidos pelo frio da neve pérfida! / Meu coração enregelado / buscava, com cuidado, bater sem quebrar!”. Ao largo e ao longo de uma centúria de poemas, a autora nos leva pela mão, tomados de sensibilidade humana e poética. Então é fácil afirmar que Pétalas sobre cetim é um livro para ser lido prazerosamente.
Rossyr Berny
Editor
Stella Vives, gaúcha de Porto Alegre, escreve poemas desde a infância. Dedica-se às artes, valsando entre a poesia, pintura, dança e teatro. Tem a maioria de seus trabalhos publicados na Internet em vários blogs e sites como: Overmundo, Recanto das Letras, Mural dos Escritores, entre outros. Participou de várias antologias. Em seu blog Planeta Emoção (www.planetaemocao.blogspot.com), tem divulgado seu trabalho e sua vida artística, pois é estudiosa da poetisa portuguesa Florbela Espanca, da qual realiza a performance em teatro-poesia por todo o país. Esse é seu primeiro livro solo e revela seu universo feminino com a emoção e a delicadeza de ser mulher e poeta.
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Suzana Saldanha e Elma Sant'Ana - Meu nome é Anita
É reverenciada no Brasil e na Itália e merece a fama que tem. Seu nome integra o Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília, no Livro dos Heróis da Pátria, desde 30 de abril de 2012. ANITA saiu da História para dar nome a ruas, praças, escolas, museus, centro de tradições, piquetes de cavalaria, monumentos. Poesia, cinema, pintura, teatro (com certeza muitas `anitas` já foram para os palcos – monólogos ou não), se inspiram na figura de Anita.
Pois não é que, depois de 30 anos morando no Rio de Janeiro volto para minha terra natal e sou agraciada com “prendas”. Depois de bem instalada no bairro Centro Histórico, quebro o metatarso! Uau! É nessa hora que você realmente testa o seu humor. Como sempre vi a vida com lente de aumento, logo pensei – Vamos que vamos. Pé pra cima, muita risadagem, lembranças de um tempo que passou, minha “amiga de infância” Elma Sant’Ana vem me visitar com sua alegria constante. É interessante como você vê, ouve determinada coisa na hora certa. Escuto atentamente minha amiga, que com uma graça apaixonada está falando de Ana Maria de Jesus Ribeiro, nada mais do que da heroína dos dois mundos – Anita Garibaldi. Lembro do livro que ganhei do amigo diretor de teatro Antônio Gilberto “Anita Garibaldi – A mulher do general”, escrito pela bisneta de Anita. Peço mais material para Elma, que prontamente põe seu acervo garibaldino à disposição. Pimba! Mal comecei a pesquisa e já estava completamente apaixonada por Anita – não pela mulher do general, mas pela mulher que desde muito pequena, com todas as adversidades tinha uma visão, um olho periférico para tudo o que a vida lhe apresentava e, transformava tudo em ação. Com certeza é por isso que sabiamente o italiano Giuseppe, já no primeiro encontro disse rapidamente: – Anita, tu essere mia! Obrigada Elma, muito obrigada! ‘Bora, montar “Meu Nome é Anita”? Quem quer produzir? Quem se habilita? Suzana Saldanha ———————————– Não sou exatamente uma historiadora, mas os anos de sucessivos cursos universitários me treinaram em pesquisas. As Ciências Sociais me levaram ao povo simples da nossa terra, sua cultura, suas tradições. E como é fácil, em termos de Ciência Social, passar do Folclore à História, os métodos de pesquisa de uma ciência emprestando, momentaneamente, seus méritos à outra. Fascinada pela presença da mulher no Folclore do Rio Grande do Sul, realizei pesquisas que resultaram em livro com sucessivas edições. Isso me levou à busca da presença da mulher nos grandes movimentos guerreiros do nosso Estado. Assim, é claro, cheguei à figura da catarinense ANITA GARIBALDI, a quem comecei a estudar, fascinada pela sua história de vida, que, rompendo preconceitos e estigmas, não se furtou em lutar por um ideal de justiça. Que, ombreando com os gaúchos – lutara lado a lado com os homens na Revolução Farroupilha. É reverenciada no Brasil e na Itália e merece a fama que tem. Seu nome integra o Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília, no Livro dos Heróis da Pátria, desde 30 de abril de 2012. ANITA saiu da História para dar nome a ruas, praças, escolas, museus, centro de tradições, piquetes de cavalaria, monumentos. Poesia, cinema, pintura, teatro (com certeza muitas ‘anitas’ já foram para os palcos – monólogos ou não), se inspiram na figura de Anita. Minha parceria na vida com Suzana Saldanha chegou agora e na hora certa. Suzana tem UM OLHAR DIFERENCIADO sobre a temática: é crítica, investigativa e lança desafios para historiadores e pesquisadores – e isto me encanta. O meu texto – teórico e prático para professores e alunos – coloca numa LINHA DO TEMPO, a história da mulher ANITA, uma pequena mulher brasileira, sem mais preparo que aquele alcançado na própria luta. Esperamos que se deliciem com “MEU NOME É ANITA”. Ele foi feito com muito trabalho e amor. Boa leitura! Elma Sant’Ana
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