Descrição
HÁ POEMAS DE ARMAS E…
Este Armas Amores busca saltar de dois meros substantivos à força da conjugação do verbo “armar”. Armar de amor o amar, armar de justiça o injustiçado, armar de brilho o escuro. Conjugar a Humanidade com o verbo da igualdade luxuosa de um beijo do sol, da mesa bem-posta, emprego, prazer.
Eu armo amores…
Tu ARMAS AMORES…
Estrategiemos todos nós algum armamento pacificador para que fome e alimento, sede e saciedade se completem.
Armas Amores é uma multiplicidade de contrastes, colocados frente a frente, a cada página par e ímpar do livro: claro/escuro, idas/vindas, amar/desamar, armar/desarmar…
Estes poemas nasceram do vício diário de querer consertar o mundo, concertá-lo com a batuta mágica de maestro especialista em sons de paz.
O poeta retesa o arco dos braços, a voz, o verso. E dispara flechas de justiça no alvo da desigualdade… Setas de esperançosa luz nos corações de 50 milhões de brasileiros e de 800 milhões de humanos, no mundo, que estatísticas anunciam viver abaixo da linha da miséria.
As palavras de Victor Hugo martelam a mente, do primeiro verso amoroso a este repleto de irmã esperança: “A arte literária não muda o mundo. Mas muda os homens, que mudam o mundo.”
A ti – que armas amores antes que armem ardis; armas amores para ódios – elegerão verdadeiro humano.
É sempre tempo de revigorar os sonhos, pois há poemas de armas…
… E HÁ POEMAS DE AMORES
O nome da mulher amada, pronunciado pelo homem apaixonado, é um leito a mais a ser aquecido com corpos pacificadores.
É o que deseja ARMAR o AMOR deste livro, municiá-lo de ternura e corpos férteis ao plantio e frutificação de palavras, de alimentos, de filhos.
Os dias são poções mágicas a criançarem o Amor.
O amar é arco-íris que se nutre em barriletes de ouro e bebe, no Santo Graal, champanhe ou cicuta; beligera e pacifica. Mas muito mais salva do que infelicita.
O amor da metade deste livro é inteiro – para que sua metade beligerante se devore, se desintegre – e sempre deseja ser um beijo amoroso, um abraço fraterno, um caminho novo, ainda que envolto em dias de traições.
A mídia do mundo ocupa-se quase em gozo da tragédia humana e do dano geral – mas ao menos a metade deste livro deseja ser fagulha para incêndios de luz e paz. Ao menos um suspiro ameno. Amoroso e fraterno.
o Autor