Descrição
O que se pode Ver e enxergar além da literatura, senão a própria criação literária, pela onipresença do narrador?
Por isso merecidos os elogios que a conhecida ativista cultural, jornalista e poeta Marinês Bonacina tece com propriedade sobre este novo livro de Irajá Barreto Cibils, no Prefácio. Igualmente afirma ela que “Encontram-se neste livro ideias que brotam de selecionadas sementes.”
Estende-se ao longo do rio que é esta 12ª obra um conjunto vivo de textos que se formam, navegam um a um como o respirar de cada momento do escritor – tomando vida e rumo ao mundo e à perenidade pela publicação; corpo formado perfeitamente, sobretudo quando Irajá afirma que “A caneta é a ponta externa de meu braço”, tomando o mundo e entregando-se ao leitor. Por isso mesmo “…continuidade prática do coração, mente e espírito.”
Não tenha dúvida, o leitor de Ver e enxergar além desejou abraçar infinitas temáticas: da contundência do ruído que faz o vento à turbidez de um pranto, passando pelo sol que resolve refrescar-se. Tudo com a máxima sonoridade como “o rastro dos astros”. Sempre buscando as “Conexões entre todos os seres vivos, sejam vegetais, animais e até os seres unicelulares.”
Enxergar o invisível, além, até o mundo e a humanidade centrarem-se no equilíbrio do amor. Profundamente. É o que nos ensina cada narrativa de um livro publicado para ir muito além. Claramente.
Os editores